domingo, 16 de maio de 2010

RAP

O Ricardo Araújo Pereira (pra quem não sabe, este handsome que está do nosso lado direito), guionista e humorista dos Gato Fedorento, esteve presente nas Jornadas de Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ISVOUGA, na passada sexta-feira.
No espaço de perguntas e respostas eu e o Ricardo estabelecemos o seguinte diálogo:

Mariane: Olá Ricardo! Pra começar eu quero agradecer o outdoor, não é?
Ricardo: Ah, é Mirandês, já vi.
(risos do povo)
M: ...em resposta, porque eu também tenho alguma coisa contra esse partido de extrema direita...
R: Pois claro!
(risos do povo)
M: Mas passando a frente. Eu cheguei a Portugal há cinco anos e meio, mais ou menos, e foi exatamente na altura em que os Gato Fedorento estavam a começar na SIC Radical, e as primeiras pessoas que eu conheci da minha idade me diziam "Tens que ver os Gato Fedorento! Tens que conhecer!". E isso era na altura do "papel? Qual papel?" e não sei quê...
(resmungos imperceptíveis do Ricardo que desperataram risos no povo)
...e na altura aquilo pra mim não teve piada nenhuma!
R: E ainda agora continua a não ter.
(o povo ri-se, mais uma vez)
M: (explico que considero o humor uma questão cultural e digo que hoje os Gato me fazem rir, até mesmo o "papel? Qual papel?")
R: Mas é nos primeiros cinco minutos. Pode ser uma coisa que é "olha, hoje tem. Amanhã não."
(riiiiiiiiisos da galera)
(concluo então a minha pergunta, que tinha algo a ver com "como a pressão que o público exerce sobre eles modifica o trabalho criativo", em relação à acontecimentos no país e expectativas, etc.
Ele responde da forma mais querida e sincera possível.)

Conclusão:
As pessoas riem de QUALQUER COISA que o Ricardo diz.

O que é que o Ricardo tem? :)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sonho

Já não é a primeira vez que venho pra cá contar os meus sonhos. Mas é que o meu subconsciente se lembra de cada coisa enquanto eu durmo!

Então nesta noite foi assim:
Estávamos todos em minha casa numa graaande festa de aníversário em minha honra. Todos muito divertidos até que a minha mãe me diz, em segredo: "o teu pai vai te fazer uma surpresa, mas eu não aguento e tenho que te contar. Ele vai te dar uma moto!". Fiquei assim um bocadinho pro desiludida e esperei pelo tal momento. Quando ele abre a porta da garagem o que sai de lá é um lindo carocha descapotável (fusca conversível em PT BR) branco, um amor! (tipo este) Como se não bastasse toda essa surpresa, meus pais se esmeraram no porta-chaves do bendito: era um rato, vivo! Bem, parece que sonhei a noite toda com as aventuras do bicho, que estava sempre a fugir ou a dormir sossegado no meu bolso.

Oh, eu gostei.